Após repercussão do fato, a Uniban publicou nota paga em um jornal paulista no último domingo informando a expulsão de Geisy da universidade, pois segundo a direção a postura da estudante "afrontou os princípios de dignidade e moral previstos no regimento da instituição." Em contrapartida , o Ministério da Educação (MEC) condenou a atitude da universidade e cobra explicações da Uniban sobre a expulsão da aluna e a não punição dos estudantes que a ofenderam perante toda a instituição.
Toda essa polêmica em torno desse caso só traz à tona todo o preconceito e falso moralismo que estão no seio de nossa sociedade, que acabou se refletindo na atitude desses jovens "universitários", que serão nossos advogados, professores, médicos e politicos de amanhã e na atitude imoral (isso sim é imoralidade) da Uniban, que ao invés de zelar pela integridade da referida aluna, transformou a vítima da história em ré, numa atitude precipitada e desastrada em tentar recuperar seu prestígio na midia.
Se a instituição tem um padrão de vestimentas isso deve ser comunicado a todo o corpo discente e fiscalizado pelos inspetores da universidade. Se a aluna trajava minissaia é porque seu acesso as dependências da universidade vestida dessa forma era permitido, senão a entrada da mesma teria sido embarreirada pela instituição. Além disso, não cabe a universidade ou a ninguém julgar que tipo de roupa é moral ou imoral, pois isso é muito relativo. É das atitudes de muita gente com a roupa comprida e bem engomada que acontecem as maiores imoralidades deste país.
O caso de Geisy poderia ser facilmente resolvido com procedimentos internos da instituição, sem a necessidade dessa espetacularização do fato, o que nos leva a repensar o papel das universidades na formação para o exercício da cidadania.
Assista o vídeo que gerou toda a polêmica:
